Wednesday, March 29, 2006

FIM

Seu eu por fim a isso alguém protestará?

7 dias, contando.

Friday, March 03, 2006

Carnaval, Etílicos e a Colombina


Máscara Negra
(Zé Kéti e Pereira Matos)

Tanto riso, oh quanta alegria
Mais de mil palhaços no salão
Arlequim está chorando pelo amor da Colombina
No meio da multidão

Foi bom te ver outra vez
Tá fazendo um ano
Foi no carnaval que passou
Eu sou aquele pierrô
Que te abraçou
Que te beijou, meu amor
A mesma máscara negra
Que esconde o teu rosto
Eu quero matar a saudade
Vou beijar-te agora
Não me leve a mal
Hoje é carnaval



Pierrot
Los Hermanos
Composição: Marcelo Camelo

O pierrot apaixonado chora pelo amor da colombina
E é sua sina chorar a ilusão em vão, em vão

E a colombina só quer um amor
Que não encontra num braço qualquer
Essa menina não quer mais saber de mal-me-quer
Só do pierrot, pierrot
Pierrot, pierrot, pierrot, pierrot...

O pierrot apaixonado chora pelo amor da colombina
E na esquina se mata a beber pra esquecer, pra esquecer

E o pierrot só queria amar
E dar um basta a esta dor já sem fim
Mas colombina trocou seu amor por arlequim
E o pierrot, chora!
E o pierrot, chora!
E o pierrot, chora!...
Pierrot...



Fruto da imaginação de um pandeiro, convidado a dançar em salões esnobes sem consentimento, de um samba malfadado sem incremento assim como palavras entoam por si só sem algum embasamento. Não se sabe ao certo por que nem o porquê do por quê. Ele era assim, como um acaso irresoluto ou uma palavra óbvia sem contexto ele ria, chorava, tomava vida e bebia até sua consciência trair para sua amada partir, sempre esperando aquela lágrima que, afinal, Arlequim nunca deixou cair.