Friday, December 16, 2005

Solução

Alguém consegue me dar uma solução razoável e factível para "democracia" brasileira??? PQP! É inacreditável!


17 de Dezembro de 2005

POLÍTICA
Confusão e reunião forjadaIrritados com o assédio da imprensa e sem disposição para explicar a defesa da volta do auxílio-paletó e do jetom, alguns parlamentares solicitaram que os seguranças da Casa tentassem impedir o trabalho da imprensa. Por volta das 19 horas de ontem, uma operação foi armada para que os deputados saíssem da "toca" onde estavam amotinados desde o início da tarde amparados por um cordão de isolamento formado por seguranças. Alguns deles chegaram a empurrar o fotógrafo, que ficou cercado por meia dúzia de seguranças. Foi quando o deputado Heraldo Musso deixou o local e, muleta em riste, ameaçou agredir a reportagem. Foi contido por assessores, mas balbuciava sem parar: "Filho da p...". Antes disso, os deputados Luiz Carlos Moreira e José Esmeraldo já haviam demonstrado irritação pelo fato de a movimentação na "toca" ser acompanhada pela reportagem. O deputado Robson Vaillant, protegido por seguranças, chegou a debochar do fotógrafo. "Perdeu a foto, mané?", perguntou. Mas a cena mais absurda do dia ainda estaria por vir: os seguranças da Casa apagaram as luzes da "toca" e trancaram as portas do local para tentar convencer os jornalistas de que já não havia mais ninguém no local. Diante da persistência da reportagem, então, os parlamentares que haviam ficado no escuro resolveram ligar as luzes e forjar uma "reunião da Comissão de Segurança" para explicar a presença de Gilson Gomes, Cabo Elson, Marcos Gazzani e José Ramos no local. Rebelião do jetom começou pela manhã O motim dos deputados estaduais começou pela manhã. Ao verem que o projeto que prevê o retorno do jeton e do auxílio-paletó não estava na pauta da sessão extraordinária das 10 horas, a maioria dos parlamentares deixou o plenário e derrubou a sessão. Imediatamente um grupo, capitaneado pelos deputados Sérgio Borges (PMDB) e Rudinho de Souza (PSDB) começaram a chamar os demais para uma reunião no gabinete do presidente César Colnago (PSDB). A intenção do grupo seria cobrar Colnago para que o projeto fosse colocado em pauta para votação. Porém, de acordo com informações da assessoria do presidente, o tucano não foi até a sala para atender os deputados. Em seguida, uma nova sessão havia sido convocada para as 11 horas, mas o grupo continuou trancado no gabinete de Colnago. Diante da falta de quorum, nenhum projeto pode ser votado novamente. Ao perceber que a primeira sessão do dia seria intencionalmente derrubada pelos articuladores do movimento, a deputada Brice Bragato (PSOL) subiu à tribuna e desafiou Colnago a "engavetar" o projeto. "Isso é uma imoralidade. Presidente, rasgue esse projeto. Coloque ele na gaveta para que esse absurdo não seja votado. Com tanta gente morrendo nos hospitais e um salário mínimo de R$ 300,00, é um crime tentar aprovar auxílio-paletó e jetom para deputados", bradou Brice.A despesa
R$ 4,6 milhões: é quanto custará, por ano, a aprovação do projeto de lei que prevê a volta do jetom para sessões extraordinárias e o chamado auxílio-paletó. Ao todo, cada deputado poderá ganhar 17 salários de R$ 9,540 por ano. A matéria prevê ainda o retorno de privilégios como o auxílio-moradia e o aumento de des pesas para a contratação de assessores e a manutenção do gabinete.

1 comment:

Anonymous said...

atualiza aí, palhaçada isso.